domingo, 19 de outubro de 2008

um muso

quem escreve precisa de uma dor. eu tenho muitas. eu precisava era de um muso. descobri sexta em meio a vinho bom. ele mandou parar. ele queria terminar com a minha diversão fácil travestida de vinho bom. era o álcool que eu queria no meu sangue. era não pensar que eu tinha um amor. que me enxergava. que me via como eu sou. não via os defeitos. os defeitos eu mostrava com o álcool. porque ele tinha gostado do meu jeito. não do meu jeito com álcool. ele percebeu uma coisa que poucos percebem. então eu o amei. em meio a tudo aquilo. mas o meu amor não vale nada daquele jeito. e meu muso não tem tempo a perder. eu só perco o meu tempo.

enfim um muso. um amor impossível. e um novo blog. não é a volta do romantismo.

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