quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Não me leve a mal

Não fique triste
Mas também não finja que não entendeu
Vou te dar a real
Você não sabe dançar

Louco, eu?
Não me leve a mal
Sei que vai rimar, é Carnaval
Imagina se fosse pra sambar

Se eu pirei
O problema é meu
Mas olha, e vai rimar de novo
Você não entendeu

Precisa quebrar
Não, eu não pedi pra sambar
Acabou o Carnaval
E você não sabe dançar

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Acredite: eu já te amo

não me entenda mal, não mesmo. Quando eu digo que te amo, é porque te amo. Não estou louco, estou lúcido. Se digo que te amo, é porque quero te amar. E isso já nos basta, não?

(por hoje sim)

não sei explicar. Mas eu quero te amar mais. E, para isso, preciso que você se permita. Eu decidi que vou me permitir. Vou me enganar mais uma vez. Vou levantar mais uma vez porque, no final do dia, talvez tu esteja lá. E eu torço, e prometo fazer de tudo para que, mais uma vez, seja amor.

(amanhã, nos amaremos?)

não, porque pode acabar a qualquer momento, você sabe. Num olhar que não cola, num jeito que não faz sentido. Tem que bater, tem que bater. E se não bater. Estou ficando louco, não me entenda mal.

Estou louco porque quero, ou seja, estou lúcido.

(eu te amei)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sabe ou não sabe?

Sabe quando já dá saudade quando só passou um pouco mais?
(minutos, segundos mais)
Sabe quando se pega sorrindo por nada?
(ou por tudo?)
Sabe?

Ah sabe...

Será que sabe também que rola uns gemidos meio incontroláveis?
Que te busco onde não estás?
Que te quero mais que deveria?
Que te espero hoje mesmo sabendo que estou a quilômetros distantes?
(e que não chegarás?)

Não sabe...

Porque se soubesse, apareceria. Viria. Se deslocaria.

Que falta que você me faz.
Que saudades que você me traz.

Que mania a minha de gostar do que já tá na hora de deixar pra trás.