segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sabe ou não sabe?

Sabe quando já dá saudade quando só passou um pouco mais?
(minutos, segundos mais)
Sabe quando se pega sorrindo por nada?
(ou por tudo?)
Sabe?

Ah sabe...

Será que sabe também que rola uns gemidos meio incontroláveis?
Que te busco onde não estás?
Que te quero mais que deveria?
Que te espero hoje mesmo sabendo que estou a quilômetros distantes?
(e que não chegarás?)

Não sabe...

Porque se soubesse, apareceria. Viria. Se deslocaria.

Que falta que você me faz.
Que saudades que você me traz.

Que mania a minha de gostar do que já tá na hora de deixar pra trás.

3 comentários:

Luciana Bruno disse...

odeio distâncias.

Di disse...

a distância foi feita para sentirmos saudades e a saudades por sua vez, foi feita para medir o carinho que temos por quem está longe! ADOREI O POST!

Anônimo disse...

essa tendência à museologia
se agarrar ao passado
os dedos colados na peça antiga. fazer força pra soltá-la,
os dedos não obedecerem.
prenderem ainda mais o que desejamos soltar
superbonder perde a aderência com água quente
mas certos amores
nem com ácido corroendo a pele,
conseguem descolar...
bjs